Recentemente, o surfe brasileiro se destacou mais uma vez, com a vitória de Filipe Toledo (Filipinho) no final da WSL (World Surf League) na Califórnia/EUA. A vitória de Filipinho chama a atenção para o Brasil, cuja presença no surfe vem se tornando cada vez maior.
Veja abaixo como vem sendo a trajetória do Brasil no surfe.
Esta foi a sexta vez que o Brasil levou o título mundial na categoria. Gabriel Medina, que é um dos nomes mais conhecidos do surfe brasileiro, já ganhou o campeonato 3 vezes. Adriano de Souza (Mineirinho) e Italo Ferreira também já conquistaram o primeiro lugar mundial.
Na final de 2022, Filipinho competia com Italo Ferreira, colocando em evidência a liderança brasileira na competição. Completando o time dos brasileiros, a surfista Tatiana Weston-Webb, que foi vice-campeã em 2021, também estava nas finais.
Antes de chegar ao primeiro lugar, Filipinho já havia feito a melhor temporada de sua carreira. Nas últimas 3 temporadas, ficou entre os 4 melhores do mundo. Filipinho é filho do também surfista Ricardo Toledo (Ricardinho), que lidera a comissão técnica do filho.
Em toda a história do campeonato, apenas 7 países já conquistaram o primeiro lugar: África do Sul, Austrália, Brasil, Estados Unidos, Havaí, Peru e Reino Unido. Com a vitória de Filipinho, o Brasil completa 4 anos seguidos levando o primeiro lugar (com exceção de 2020, quando o campeonato foi cancelado devido à pandemia).
Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado no surfe como nunca antes – é a chamada Brazilian Storm. Atualmente, dos 5 maiores surfistas do mundo, 4 são brasileiros. Além da Brazilian Storm, os especialistas falam também no “efeito Medina”, em referência às vitórias de Gabriel Medina – primeiro brasileiro a ganhar um campeonato mundial -, que popularizam ainda mais o esporte no país.
Embora o destaque do Brasil no surfe seja recente, a história do esporte por aqui é longa. A primeira pessoa a surfar no país foi Osmar Gonçalves que, em 1938, construiu sua própria prancha para se aventurar nas ondas de Santos, litoral de São Paulo. Já nos anos 40, os soldados americanos que estavam servindo na Segunda Guerra Mundial passavam pelos portos brasileiros, aproveitavam para matar a saudade do surfe e o tornaram mais conhecido por aqui.
O primeiro competidor brasileiro a se destacar em campeonatos foi Pedro Paulo Lopes (Pepê) na década de 1970. Nos 50 anos que se passaram desde suas vitórias até hoje, o Brasil passou a se destacar cada vez mais nesse esporte.
Merece destaque que a partir da última olimpíada em 2021, em Tóquio, o esporte passou a ser olímpico. Nessa estreia, quem levou a medalha de ouro foi o brasileiro Italo Ferreira.
Curiosidade: dos 5 surfistas campeões mundiais citados, há uma predominância paulista. Gabriel Medina – São Sebastião, Mineirinho – Guarujá e Filipinho – Ubatuba.
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