Ukiyo-e é um gênero de arte japonesa que data do século XVII, período Edo (Edo, conhecida hoje como Tóquio). Ela surgiu na época em que a família Tokugawa estava no governo país (março de 1603 a maio de 1868) e as artes foram bastante valorizadas.
Ukiyo-e significa retratos do mundo flutuante, vem a partir de um poema “Contos do Mundo Flutuante”, escrito em 1661 por Asai Ry?i, ele nos fala o que seria esse tal mundo flutuante:
“Vivendo apenas o momento, voltando toda a nossa atenção para os prazeres da lua, da neve, das flores de cerejeira e das folhas de bordo; cantando canções, bebendo vinho, nos divertindo apenas em flutuar, flutuar; recusando-se a desanimar, como uma cabaça que flutua junto com a corrente do rio: isso é o que chamamos de mundo flutuante “
No início, as gravuras eram feitas com pincel, tinta preta e eram usadas para ilustrar livros. É no final do século XVIII que as elas ganham diversas cores e passam a ser feitas em xilogravura, técnica de impressão que usa madeira como matriz.
Essa técnica facilita a reprodução das obras em o todo o Japão, podendo assim, serem adquiridas por qualquer pessoa, e foi dessa forma que uma arte se torna tão popular.
As obras da exposição Ukiyo-e retraram cenas do cotidiano de uma forma bem delicada, como paisagens e cenas teatrais com atores e atrizes famosos. Até hoje as pinturas são produzidas da forma tradicional.
Uma arte que inspirou muitos movimentos artísticos e artistas, tais como Degas, Mary Cassat e Van Gogh, que se inspirou na obra “Chuva repentina sobre a ponte”, de Shin Ohashi e Ataki, para produzir “Ponte na Chuva”.
Outro destaque é a obra “A grande onda“, uma das gravuras mais reproduzidas em todo o mundo, segundo Angus Lockyer, professor de História Japonesa da Universidade de SOAS, em Londres.
Com o objetivo de aproximar a comunidade da cultura do Japão e celebrar a edição Jogos Olímpicos de 2021 que acontecem em Tóquio, o DRI Facens (Departamento de Relações Internacionais), a Biblioteca Facens em uma parceria com Fundação Japão, trouxeram a exposição de gravuras japonesas “Ukiyo-e” para o Campus da Facens e também para o Smart Mall Facens.
Você também pode conhecer um pouco mais das obras no Facens Play:
O estudante de mestrado em Ciência da Computação da Florida Polytechnic University, Diego de Paula, desenvolveu um projeto de mobilidade urbana durante seus estudos na instituição, em parceria com a Facens.
As instituições de ensino são parceiras e o aluno encerrou o curso sob a tutela das duas equipes acadêmicas. O trabalho de conclusão, formatado para a cidade de Sorocaba (SP), contou também com o apoio do Grupo Splice.
Para a realização do projeto, o Grupo Splice, especialista em soluções de controle de tráfego, possibilitou que Diego extraísse e disponibilizasse dados de aproximadamente 50 sensores de trânsito que controla na cidade de Sorocaba, no interior paulista.
O objetivo do projeto é captar dados que possibilitem tomadas de decisão imediatas dos agentes de trânsito, em relação ao fluxo e melhor fluidez de veículos em vias congestionadas.
A Splice e o estudante estão integrando as novas informações captadas pelo projeto ao sistema atual. Com isso, os agentes de tráfego passam a ter mais 46 fontes de informações para consulta e definição tática.“Desenvolver um trabalho no mestrado e vê-lo sendo implantado tão rapidamente é extremamente gratificante. Agradeço profundamente a todo apoio das equipes da Facens, Florida Poly e Grupo Splice. Sem a participação e suporte de todos, não teria sido possível concluir o curso”
“Desenvolver um trabalho no mestrado e vê-lo sendo implantado tão rapidamente é extremamente gratificante. Agradeço profundamente a todo apoio das equipes da Facens, Florida Poly e Grupo Splice. Sem a participação e suporte de todos, não teria sido possível concluir o curso” comenta Diego.
Em decorrência da pandemia, o semestre final foi cursado à distância, com o estudante em solo brasileiro e contando com todo suporte e orientação de uma equipe multidisciplinar composta por professores da Facens e da Florida Poly.
Do lado norte-americano, foi orientado pelo Dr. Reinaldo Sanchez-Arias, professor assistente de ciência de dados e análise de negócios. No Brasil, o estudante contou com a tutoria da Dra. Regiane Relva Romano, coordenadora do Smart Lab Facens.
“Nossa parceria com a Florida Polytechnic University é recente e sentimos que iniciamos da melhor forma possível com este projeto. O trabalho virtual em equipe foi maravilhoso e todos estivemos muito envolvidos em todos os processos. O Diego é um aluno brilhante e merece todo mérito deste trabalho” afirma Regiane.
A quinta geração da telefonia móvel, também conhecida como “5G”, é a nova tecnologia de transporte de dados envolvendo dispositivos móveis. Basicamente, o 5G trouxe a melhoria da latência (capacidade de resposta da rede) na interligação de pessoas e objetos, armazenamento em nuvem (cloud), serviços inteligentes nas cidades e no processamento de dados.
Em teoria, o 5G suporta simultaneamente mais de um milhão de aparelhos por quilômetro quadrado e, em seu potencial máximo, forneceria velocidade de conexão de 20 Gbps. Portanto, o 5G revoluciona ao permitir a conexão “de tudo”. É a internet ao mesmo tempo em todo lugar. Ubíquo!
Consagração do uso da tecnologia nas Olimpíadas
De 23/07 a 08/08/2021 ocorrerá a 32ª edição dos jogos olímpicos em Tóquio, uma das cidades mais futuristas e complexas no globo. Portanto, fazendo-se vale desta fama, o governo japonês vem investindo em carros autônomos (para transporte de atletas e voluntários durante os jogos), robôs programados com tradutores simultâneos por toda a cidade (facilitando a comunicação e informação de direção) e na transmissão das competições em 8K (com resolução de tela em 7680×4320p). Nas entrelinhas, pelo 5G, o Japão consagrará o uso da tecnologia nas Olímpiadas não só na melhoria do desempenho dos atletas (por exemplo, de vestimenta e calçados), mas também no atendimento ao público, como citado e ilustrado nos vídeos abaixo.
Cabe frisar que toda essa tecnologia vem como aliada em um momento em que o distanciamento social e restrições de mobilidade são impostos pela pandemia por Covid-19. Os robôs terão grande contribuição na contenção da disseminação do vírus, uma vez que substituirá a atividade humana em diversos setores como atendimento, realização e entrega de pedidos, participação remota, coleta de materiais nos campos de prática esportiva, dentre tantas outras.
Vídeos ilustrativos:
Autoria do DRI Facens: por Jean Santiago, Rosi Vieira e Viviane Pimenta
Em março, o Instituto de Tecnologia de Israel (Technion) realizou a 11th Nadav Shoham Robotraffic Competition, uma competição de robótica para alunos do ensino médio e a Academia de Robótica Facens foi destaque entre os participantes.
A equipe, única brasileira da competição, foi representada pelos alunos Guilherme Meira, Thiago Oliveira e Yasmin Battaglini, da ETEC Armando Pannunzio e Fabrício Ribeiro, da ETEC Sales Gomes, que participaram de forma online.
A competição era formada por 5 categorias principais e a equipe orientada pela Facens participou de 3 delas, tendo destaque na apresentação de Melhorias no Trânsito, com o 9° lugar, e no conceito Excelência em Estudos de Robótica, alcançando a 5ª posição.
Os orientadores da Academia de RobóticaFacens, Kelve Aquira, Samuel Oliveira e Paulo Sampaio, acompanharam os alunos em todo processo, assim como o Professor Joel Rocha Pint.
O IoT Day é um evento global e que acontece no dia 09 de abril, com a intenção de trazer para comunidade o debate sobre o universo da internet das coisas, como o que é #IoT e o que ela significa no dia a dia. Em 2021, o Smart Campus Facens promoveu dois eventos em comemoração a data, sendo um deles em em parceria com a Kiet University, da Índia, e também parceira da Facens. O workshop foi embasado no desenvolvimento de propostas e projetos de possíveis colaborações na área de IoT para ambas as instituições.