Dia 17 de março é uma data muito importante na Irlanda: trata-se do Saint Patrick’s Day (Dia de São Patrício), o santo padroeiro do país. Preparamos um post com um pouco da história desta data e algumas curiosidades interessantes. Confira!
Quem foi Saint Patrick?
Saint Patrick nasceu na Grã-Bretanha no final do século IV e, com cerca de 16 anos, foi sequestrado por piratas e escravizado. Nesse momento, começou a se voltar ao Cristianismo e a Deus. Posteriormente, conseguiu escapar da escravidão e passou 12 anos estudando em um mosteiro. Após concluir os seus estudos, Patrick foi missionário durante 30 anos, até a sua morte em 17 de março de 461 na cidade de County Down.
O Dia de São Patrício tornou-se feriado na Irlanda oficialmente em 1903, mas a data já era celebrada há muitos anos, desde o século IX. Os irlandeses comemoram nesta data toda a trajetória de vida de Saint Patrick, incluindo o fato de que conseguiu voltar ao seu país depois de ter sido escravizado e a chegada do cristianismo ao país. Além disso, comemora-se toda a cultura irlandesa, seus diversos costumes e tradições.
Alguns símbolos desta comemoração
Trevo de 3 folhas: chamado de Shamrock, acredita-se que Saint Patrick usava o trevo de 3 folhas para se referir à Santíssima Trindade. Além disso, na Irlanda Antiga, o trevo era considerado uma planta sagrada porque se relacionava com o início da Primavera.
Duende (Leprechaum): os duendes fazem parte do folclore celta (povo que habitava a Irlanda antigamente), sendo criaturas mágicas com poderes especiais. Segundo as lendas, os Leprechauns eram seres que consertavam os sapatos das fadas e guardavam um pote de ouro no fim de um arco-íris.
A cor verde: no dia de Saint Patrick, a cor verde é muito utilizada na Irlanda. Existem diversas explicações para isso, uma delas é que o país é conhecido como “A Ilha Esmeralda”, devido à grande quantidade de campos verdes na paisagem.
Cerveja verde: para essa celebração, não pode faltar muita comida, bebida e música! Para entrar nesse clima, muitos donos de Pubs (bares irlandeses) costumam tingir a cerveja de verde, que é a cor típica da comemoração. Uma curiosidade é que beber cerveja na rua é terminantemente proibido na Irlanda e punido com multa, mas no dia de Saint Patrick é permitido.
Desfiles: em diversas cidades irlandesas acontecem grandes desfiles nas ruas, com música e outras atrações. Em países com grandes comunidades irlandesas isso também acontece, como Estados Unidos, Canadá e Austrália. Nos Estados Unidos, por exemplo, acontecem desfiles até maiores que os irlandeses, porque o país conta com muitos imigrantes irlandeses. No Brasil, as comemorações ocorrem principalmente em bares e pubs. O maior desfile de Saint Patrick’s Day acontece na cidade de Nova York.
Aqui no Brasil, comemoramos o Ano Novo na virada do dia 31 de dezembro para 1º de janeiro, um momento de celebração, festas, muitas tradições e renovação de esperanças.
O Ano Novo é a data preferida de muita gente e uma festa muito esperada! A nossa comemoração ocorre nessa data porque nós seguimos o calendário gregoriano, assim como a maioria dos países do Ocidente.
Porém, você sabia que existem povos e países que seguem outros calendários, que contam os meses e os anos de maneiras diferentes? O DRI separou algumas curiosidades sobre isso!
Confira abaixo algumas das diferentes datas em que se comemoram o Ano Novo ao redor do mundo:
China
Na China, o calendário seguido é o Lunissolar, que considera os movimentos da Lua e do Sol. O Ano Novo é celebrado entre meados de janeiro e fevereiro, no primeiro dia do calendário lunar. Esse ano, a China comemora o seu Ano Novo em 1 de fevereiro e estão chegando ao ano 4.720.
De acordo com as tradições, todos os anos são associados a um animal do horóscopo chinês e um elemento da natureza. O próximo é o ano do Tigre d’Água, e vai de 1 fevereiro de 2022 a 22 de janeiro de 2023, por exemplo.
As comemorações duram cerca de 15 dias, embora o feriado oficial seja de apenas 3. No último dia do feriado, ocorre o Festival das Lanternas, no qual as famílias acendem pequenas lanternas vermelhas, fazendo seus pedidos para o próximo ano.
Além disso, os chineses consideram esse um momento de estar com a família e muitas pessoas voltam às suas cidades de origem e se reúnem com os parentes. Também é comum que haja troca de presentes, mais uma de muitas tradições.
2022, o ano Tigre D’Água. (Imgem: Shutterstock)
Camboja, Tailândia, Mianmar e Laos
Nesses países da Ásia, o Ano Novo é comemorado no dia 13 ou 14 de abril. A data coincide com o movimento do sol do signo de Peixes ao de Áries, de acordo com as tradições budistas seguidas. O calendário budista está 543 anos à frente do gregoriano, totalizando 2565 .
Embora todos esses países comemorem no mesmo dia, a celebração tem um nome diferente em cada um deles: “Chaul Chnan Thmey” no Camboja, “Songkran” na Tailândia, “Thingyan” em Mianmar e “Pimai” em Laos.
As comemorações do Ano Novo são as mais importantes e esperadas do calendário budista, contando com grandes festas, que são tranquilas e sem fogos de artifício. Também é visto como um momento de reencontro das famílias.
As festas são repletas de água: as pessoas saem às ruas com mangueiras, baldes, copos ou o que estiver à mão. O importante é se molhar! Essa tradição marca também o fim do período de secas e início das chuvas, considerada a época mais quente do ano.
Criança comemora o ano novo na Tailândia, “Thingyan”. (Imagem: Shutterstock)
Índia
Na Índia, o Ano Novo é comemorado em datas diferentes de acordo com a região do país. Comemora-se em datas próximas a 1º de março no sul da Índia, 1º de outubro no Leste e no centro indiano e 14 de abril na comunidade tâmil.
Algumas das comemorações contam com muitas luzes, como lamparinas e fogos de artifícios, além de muitas fogueiras – por isso, a festa também é conhecida como “Festival das Luzes”. Em outros locais, comemora-se entre a família, com troca de presentes e comidas típicas.
Festival das Luzes, o ano novo indiano. (Imagem: Shutterstock)
Irã
O Ano Novo iraniano é chamado Nowruz e sua comemoração é entre os dias 21 e 31 de março. O país segue o calendário Persa e a data coincide com o primeiro dia da primavera no Hemisfério Norte.
O Nowruz vem sido comemorado há mais de 3.000 anos e em 2010 a ONU adicionou o feriado à Lista do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO.
Como a festa marca também o início da primavera, a decoração é tradicionalmente repleta de flores e plantas, que começa a ser feita vários dias antes.
(Imagem: Shutterstock)
A mesa da noite de Ano Novo conta sempre com alguns elementos tradicionais, como brotos de lentilha ou cevada, frutos secos, alho e maçãs, entre outras coisas, que são dispostos formando a letra “S” (chamada de “visto” no alfabeto persa).
Comemora-se também o Charshanbe Suri, uma comemoração que antecede o Ano Novo. No Irã, é celebrado na última terça-feira antes de Nowruz. Geralmente é comemorado à noite, quando as pessoas acendem fogueiras e pulam sobre elas e soltam muitos fogos de artifício.
Esses são só algumas das muitas comemorações de Ano Novo que acontecem pelo mundo. Você conhece mais alguma? Escreva aqui nos comentários e acompanhe o DRI Facens nas redes sociais para mais curiosidades, cultura, notícias e novidades sobre os programas de intercâmbio da Facens!
O ano de 2021 continuou sendo desafiador pelas barreiras impostas pela pandemia por Covid-19. Fronteiras mantidas fechadas, medidas de contenção de disseminação do vírus com restrição de mobilidade, adesão a modelos remotos de atividades…
Mediante às dificuldades, é preciso se reinventar e repensar formatos e oportunidades, buscando novas alternativas para manter a roda girando.
Com o DRI Facens não foi diferente. Encaramos de frente os desafios e seguimos criando oportunidades internacionais com as ferramentas que tínhamos em mãos, além de muita criatividade, inspiração e apoio de diversos parceiros.
Confira um pouco mais de como foi o nosso ano de 2021, com alguns destaques na área da internacional:
Seguimos olhando em frente, esperançosos de um 2022 com voos mais distantes e dispostos a buscar os meios necessários para seguir ofertando as melhores oportunidades internacionais à comunidade Facens.
O acervo da biblioteca da Facens vem crescendo com obras estrangeiras, recebendo um upgrade neste mês de novembro de mais 137 obras doadas pela Japan Foundation, em diferentes categorias, desde mangás a romances e até livros acadêmicos, tanto em português quanto em japonês e inglês. Esta doação ocorreu após a concretização de uma parceria de colaboração entre a fundação e o DRI Facens, que já rendeu outros frutos recentemente, como a Exposição de gravuras Ukiyo-e (clique para rever).
Mas, você conhece a Japan Foundation e porquê ela existe?
A instituição é uma organização vinculada ao Ministério das Relações Exteriores do Japão e foi estabelecida em 1972 com o objetivo de promover o intercâmbio cultural e a compreensão mútua entre o Japão e outros países. Sua representação em São Paulo existe desde 1975 e, desde então, tem sido uma porta de comunicação do país do sol nascente com o Brasil por meio de diversas atividades.
Estes são alguns dos títulos gentilmente doados à Facens:
Título
Autoria
100 Anos da Imigração Japonesa no Brasil
Jhony Arai & Cesar Hirasaki
70 Classic Japanese Recipes
Masaki Ko
A Arte do Kendo e Kenjitsu – A Alma do Samurai
Darrel Max Craig
A Costura do Invisível
Jun Nakao
A History of Japan – From Stone Age to Super Power
Kenneth G. Henshall
A Outra Face da Lua – Escritos sobre o Japão
Claude Lévi-Strauss
A Política Externa do Japão no final do século XX – O que faltou?
Alexande Ratsuo Uehara
A Visita do Imperador Akihito e da Imperatriz Michiko ao Brasil
Celia Abe Oi e Massato Ninomiya
Aforismos de Confúcio
Confúcio
Almanaque do Centenário – Imigração Japonesa no Brasil
Ricardo Cruz
Almost Transparent Blue
Ryu Murakami
Arte Culinária Nipo-Brasileira
Sato Hatsue
Ayumi – Caminhos Percorridos: Memorial Da migração Japonesa: Curitiba E Litoral Do Paraná
Claudio Seto
Confira também uma breve mostra das obras enviadas neste vídeo elaborado em pela equipe da Biblioteca Facens:
Para ter acesso a todo acervo, faça uma visita à Biblioteca Facens e desfrute!
A premiação, criada pelo químico sueco Alfred Nobel (1833-1896), homenageia personalidades que realizam valiosas contribuições e descobertas para o caminhar da evolução da humanidade. As condecorações ocorrem desde 1901 contabilizando, até momento, 604 concedidas a 975 laureados.
Os reconhecimentos concedidos pela Fundação Nobel (representadas por instituições suecas e norueguesas) dão destaque a 5 áreas estabelecidas pelo criador: Medicina, Física, Química, Literatura e de preservação da paz. Cada área recebe uma remuneração de 10 milhões de coroas suecas (em torno de R$ 6,1 milhões). Ressalta-se que, em 1969, foi acrescido a área de Economia em memória de Alfred Nobel, criado por doação do Banco Central da Suécia.
Os 13 ganhadores do prêmio Nobel 2021
Seguem informações dos laureados por área/categoria e em ordem da ocorrência das premiações anunciadas entre os dias 4 a 14 de outubro de 2021.
MEDICINA
Ardem Patapoutian (54 anos, neurocientista libanês)
Afiliação no momento da premiação:Howard Hughes Medical Institute, Scripps Research, La Jolla, CA, EUA
David Julius (65 anos, neurocientista estadunidense)
Afiliação no momento da premiação: University of California, San Francisco, CA, EUA
Contribuições: importantes descobertas sobre receptores de temperatura e toque no corpo humano, possibilitando explicações de como o calor, o frio e o tato podem propagar sinais em nosso sistema nervoso.
FÍSICA
Klaus Hasselmann (89 anos, oceanógrafo e modelador climático alemão)
Afiliação no momento da premiação:Max Planck Institute for Meteorology, Hamburgo, Alemanha
Syukuro Manabe (90 anos, meteorologista e climatologista nipo-estadunidense)
Afiliação no momento da premiação:Princeton University, Princeton, NJ, EUA
Contribuições: um modelo físico do clima da Terra que quantifica a variabilidade do tempo e prevê o avanço do aquecimento global.
Giorgio Parisi (73 anos, físico italiano)
Afiliação no momento da premiação:Sapienza University of Rome, Roma, Itália
Contribuição: soluções teóricas para uma gama de problemas na teoria de sistemas complexos.
QUÍMICA
Benjamin List (53 anos, químico alemão)
Afiliação no momento da premiação:Max-Planck-Institut für Kohlenforschung, Mülheim an der Ruhr, Alemanha
David MacMillan (53 anos, químico britânico)
Afiliação no momento da premiação:Princeton University, Princeton, New Jersey, EUA
Contribuições: desenvolvimento de catalisadores orgânicos e mais baratos. “Tornaram a química mais verde”, destacou o comitê do Nobel.
LITERATURA
Abdulrazak Gurnah (72 anos, romancista tanzaniano)
Residência no momento da premiação: Inglaterra
Contribuição: obra composta de dez contos relata as vivências do autor como refugiado desde a sua chegada à Inglaterra, no fim da década de 1960.
“Por sua penetração intransigente e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino do refugiado no abismo entre culturas e continentes”, explica o comitê do Nobel.
PAZ
Dmitry Muratov (59 anos, jornalista russo e editor chefe do jornal russo Novaya Gazeta)
Residência no momento da premiação: Moscou, capital da Rússia
Maria Ressa (58 anos, jornalista, autora filipino-americana e fundadora de uma empresa de mídia digital voltada ao jornalismo investigativo)
Residência no momento da premiação: Manila, capital da Filipinas
Contribuição: “Pela corajosa luta de ambos os jornalistas pela liberdade de expressão em seus respectivos países”, explicou a Fundação Nobel.
Ressa foi laureada por expor “o abuso de poder, o uso da violência e o crescente autoritarismo em seu país de origem”. Por sua vez, Muratov foi laureado por sua postura crítica com relação ao presidente Vladimir Putin.
ECONOMIA
David Card (65 anos, economista canadense-estadunidense)
Afiliação no momento da premiação:University of California, Berkeley, CA, EUA
Guido W. Imbens (61 anos, economista neerlando-estadunidense)
Afiliação no momento da premiação: Massachusetts Institute of Technology (MIT), Cambridge, MA, EUA
Joshua D. Angrist (58 anos, economista israelense-estadunidense)
Afiliação no momento da premiação:Stanford University, Stanford, CA, EUA
Contribuições: novas compreensões a respeito do mercado de trabalho ao desenvolverem metodologias inovadoras para análise das relações casuais de emprego.
Para a Academia de Ciências da Suécia, “os economistas revolucionaram a pesquisa empírica nas ciências sociais e melhoraram significativamente a capacidade da comunidade de pesquisa de responder perguntas de grande importância”.