Como parte do projeto ROTA 2030, alunos e pesquisadores da Facens estiveram na Alemanha entre julho e a primeira semana de agosto para uma missão técnica.
Durante 19 dias, a equipe Facens usou a infraestrutura e o campo de provas outdoor do THI, Technische Hochschule Ingolstadt, para testes e validações dos modelos e algoritmos desenvolvidos no Brasil para o projeto “Detecção de motocicletas no cone cego de veículos“, do programa do setor automotivo ROTA 2030.
O THI (Technische Hochschule Ingolstadt), é parceiro internacional da Facens nesse projeto, que também conta com a Stellantis, Bosch e o ITA. A previsão de término do projeto está para dezembro de 2022.
Sobre ROTA 2030
Em 2020, a Facens foi selecionada, em primeiro lugar da sua categoria, para a execução de um projeto de pesquisa e desenvolvimento na área de segurança veicular no programa Rota 2030.
A Rota 2030 é um programa do Governo Federal e tem como objetivo apoiar o avanço tecnológico e científico do setor automotivo, tendo a FUNDEP como coordenadora da Linha de Segurança Veicular .
Além do Governo Federal, o projeto aprovado também conta com a parceria de empresas do setor e outras instituições, como Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Technische Hochschule Ingolstadt (THI) e Bosch.
Sobre o projeto
O projeto de segurança veicular, desenvolvido por pesquisadores da Facens, ITA, THI e Bosch tem como objetivo diminuir as consequências desastrosas de uma colisão direta entre carro e moto, através da detecção de motos por radares veiculares e sinalização aos condutores.
Por meio de pesquisas, desenvolvimento de tecnologias, testes práticos e em softwares de simulação, o projeto visa ao desenvolvimento modelos e de algoritmos capazes de incrementar a segurança durante a condução do veículo.
Com os dados e testes, será possível a comparação dos diferentes resultados, alimentando uma grande base de dados e permitindo o desenvolvimento de um dos principais marcos do projeto: a criação de um modelo de radar, baseado em inteligência artificial, capaz de gerar dados sintéticos e realistas.
No último dia 9 de agosto, mais um aluno internacional se graduou pelo programa de dupla titulação da Facens com a universidade de Lleida, na Espanha.
Na ocasião, o aluno Jordi Peñalver Moragues concluiu a graduação de Engenharia de Alimentos pelo Centro Universitário aqui no Brasil.
Na Espanha, Jordi conclui o curso em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Escola Técnica Superior de Engenharia Agrária da Universidade de Lleida.
O programa de dupla titulação da Facens acontece por meio do DRI Facens (Departamento de Relações Internacionais). A modalidade permite que estudantes do Centro Universitário cursem um período no exterior em instituições conveniadas com convalidação de créditos em ambas instituições e obtenha o diploma da Facens e da instituição internacional.
Da mesma forma, estudantes internacionais de instituições conveniadas podem estudar um período na Facens com obtenção de diploma de ambas instituições.
As mudanças climáticas já são tema de discussão recorrente atualmente, pois os sinais desse impacto no meio ambiente têm se tornando cada vez mais visíveis e sentidos.
As queimadas e as altas temperaturas na Europa, ou as geadas e o frio intenso na América do Sul, são sinais que têm alertado as organizações ambientais internacionais de que uma decisão precisa ser tomada agora.
Mas antes de tudo, vamos contextualizar?
Mudanças climáticas são aquelas alterações nos padrões de temperatura e clima ao longo prazo, segundo a definição da Organização das Nações Unidas (ONU).
Essas alterações podem ocorrer de forma natural, mas, desde 1800, o termo tem sido muito associado às alterações causadas pelo impacto da ação humana na natureza, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis.
O aumento da atividade industrial e do número de veículos, somado ao desmatamento de importantes áreas florestais, resultam no aumento da concentração de gases na atmosfera (efeito estufa), elevando a temperatura média do planeta (aquecimento global) como consequência.
Os sinais no dia a dia
Os reflexos dessa ação humana no ambiente já são visíveis. Em junho deste ano, os termômetros europeus chegaram a atingir os 40°C, uma marca que não era vista no continente desde 1981.
Ao norte da Itália, agricultores correm o risco de perder boa parte de sua plantação devido à seca gerada pelos baixos níveis de lagos e rios da região.
Em contrapartida, a América do Sul vem enfrentando grandes ondas de frio. Algumas capitais no Brasil registraram temperaturas abaixo de 10°C e na serra catarinense a neve chegou com termômetros marcando 1,4°C.
Já a Argentina enfrentou temperaturas entre 5°C e 10°C no mês de maio, ainda antes do início do inverno.
Os cientistas apontam que, apesar de parte da causa das inesperadas temperaturas serem tempestades e os eventos climáticos como o La Niña, boa parte das alterações decorrem da ação do homem na natureza.
A tendência é de que isso piore caso não haja uma real mudança na postura dos governos e autoridades mundiais.
Projetos em prática
Tendo em mente as possíveis consequências que as mudanças climáticas podem trazer para todas as pessoas ao redor do mundo, alguns projetos já tentam mudar este cenário. Veja alguns abaixo:
Natura Cosméticos (Brasil)
A Natura é uma das maiores empresas de cosméticos no Brasil e possui um grande número de projetos internos visando à sustentabilidade de seus processos.
Um deles é o Programa de Carbono Neutro, no qual a empresa mede o número de emissões carbônicas da sua cadeia de produção e selecionam alternativas mais sustentáveis, como o uso de transporte marítimo ao invés do rodoviário por exemplo.
Águas Andinas (Chile)
Uma das maiores em serviços de tratamento de água no Chile, a empresa transformou suas três estações de tratamento de águas residuais em biofábricas que convertem águas residuais e lodo de esgoto em energia limpa de biogás.
A previsão é de que todas as estações se tornem zero resíduos, autossuficientes em energia e neutras em emissão de carbono até 2023, evitando a emissão de mais gases metano na atmosfera.
Fragments of Hope (Belize)
A organização não-governamental restaura os habitats de recifes de corais no Mar do Caribe e defende a gestão sustentável desses habitats, promovendo a conscientização e educação sobre o ecossistema marinho de Belize.
Essa ação é importante para os esforços contra a mudança climática, afinal uma das funções dos recifes de corais é agir como um reservatório de carbono e, desta forma, protege-los garante que o oceano absorva mais gases do efeito estufa.
Você conhece mais projetos que trabalham para combater as mudanças climáticas?
Em fevereiro deste ano, alguns alunos Facens receberam bolsas para realizar o COIL “Encontrar a China” Cultura e Língua Chinesa, em parceria com a Universidade Jiaotong do Leste da China.
Nesta oportunidade, dois deles se destacaram entre os estudantes sendo homenageados pelo parceiro com um presente em reconhecimento à dedicação durante o período do curso.
Parabéns, Fabiana Herbst G. de Paula (aluna de Engenharia Agronômica) e Guilherme Deluno Schendel (aluno de Engenharia Civil).
Também tem interesse em oportunidades com esta? Então acompanhe as mídias da Facens e do DRI Facens (@dri_facens) para saber mais!
A Facens foi é reconhecida internacionalmente como uma Smart City, pelo Congresso Smart City Expo Latam, realizado no México entre os dias 7 e 16 de junho. O Centro Universitário ficou entre os finalistas, na categoria de Transformação Digital, disputando com a Cidade do México e a de Manizales, na Colômbia.
“Receber um troféu como finalista ao lado da Colômbia e da Cidade do México nos encheu de orgulho, pois é um feito grandioso para qualquer instituição de ensino superior no mundo. A Facens foi a única que disputou de igual para igual com cidades de toda a América Latina. Conquistamos o status de Cidade Inteligente porque a Instituição possui o projeto 5G Smart Campus que desenvolve, implementa, testa e replica soluções para Cidades Inteligentes – um ecossistema que visa promover soluções tecnológicas, humanas e sustentáveis em diversas áreas de uma cidade ou município, otimizando a utilização de recursos para impulsionar o avanço econômico e social junto com a qualidade de vida dos cidadãos”,
explica Regiane Relva Romano, diretora do Smart Campus Facens.
Regiane Relva – Diretora Smart Campus FacensPrêmio Smart City Expo Latam
O Smart Campus Facens já foi premiado dentro e fora do Brasil e foi apresentado em diversos lugares do mundo, tais como: Dubai, China, Índia, França, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Espanha, Peru, entre outros.
Em 2017, recebeu o prêmio Smart City UK, em Londres, na categoria Educação, em 2018 recebeu um prêmio na Alemanha como destaque na área de Internet das Coisas e, em 2019, o Smart Campus também venceu o prêmio INOVACIDADE, realizado no Brasil, pelo Instituto Smart City Business America, tendo sido considerado um modelo de cidade inteligente.
Em 2021, foi reconhecido pelo MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação como um Centro de Referência IoT e Tecnologias 4.0, bem como foi implementado o 5G, tornando-se o 5G Smart Campus Facens.
Mesmo com o avanço da tecnologia transformando o modo como vivemos, ainda existem inúmeros desafios a serem enfrentados para que o conceito de Smart Cities seja amplamente difundido no Brasil, principalmente, quando falamos em investimento em recursos para a implantação de sistemas inteligentes.
A Facens tem sido um dos grandes polos difusores de novas tecnologias e em Educação para Smart Cities dentro e fora do Brasil, tendo seu modelo sendo replicado na Índia e no Peru.
Dentre as soluções desenvolvidas no 5G Smart Campus Facens, estão a gestão de resíduos, compostagem, monitoramento da qualidade de água do campus, biodigestor, telhados verdes, automação de iluminação pública com telegestão, automação do controle de consumo de energia dos prédios, carregador público e gratuito para carros elétricos, geração de energia fotovoltaica, controle do consumo de água, gestão do trânsito, controle de acesso com biometria facial e reconhecimento de placas, georreferenciamento das árvores do campus, automação da irrigação de jardins verticais e hortas urbanas, gestão da geração Co2, controle de limpeza de bueiros, sensores da qualidade do ar, de ruídos, de temperatura, de abertura de portas de laboratórios, controle de projetos por ODS, gestão de vagas de estacionamento, gestão de manutenção das áreas do campus – integrado com tarefas executadas pelas equipes de manutenção e segurança, estação meteorológica integrada e um dashboard que gerencia estes e outros projetos da Facens, transformando o campus em uma Smart City.
“Nossa preocupação vai além das questões tecnológicas e do desenvolvimento e manutenção destes projetos, focamos em uma educação cidadã. Por isso, a grade curricular da Instituição é totalmente alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODC) da ONU, na Agenda 2030, os conceitos de ESG – Meio Ambiente, Social e Governança e emprega os conceitos de IoT, Inteligência Artificial, 5G, transformação digital e social, diversos tipos de conectividade, além das melhores práticas de gerenciamento de projetos”
destaca Regiane.
Dentro deste quesito de sustentabilidade, forte pilar de Smart Cities, a Facens venceu, por dois anos consecutivos, o Green Gown Awards, e foi considerada a instituição de ensino superior privada mais sustentável do Brasil em 2021, pelo UI GreenMetric World University Rankings.