As conexões internacionais se estendem cada vez mais e deixem de ser somente entre nações, mas também entre cidades e pessoas.
Pensando em uma cooperação mundial, nasceram as cidades-irmãs. Já ouviu falar?
O que significa cidades-irmãs?
O conceito das cidades-irmãs, também conhecidas na Europa como cidades geminadas ou gêmeas, surgiu com a intenção de incentivar a paz e cooperação entre diferentes culturas.
Com o avanço do desenvolvimento mundial, as cidades-irmãs passaram a ser utilizadas como uma forma de cooperação internacional entre as cidades a nível econômico, político e cultural.
Como acontece a irmandade entre duas cidades?
É crucial que as cidades-irmãs tenham características similares como, por exemplo, densidade demográfica, extensão territorial. Além disso, podem ser considerados outros fatores em comum como fatos históricos, culturais, etc.
Algumas cidades brasileiras que possuem uma cidade-irmã no exterior
Sorocaba e Nanchang (China)
SorocabaNanchang
Campinas e Cascais (Portugal)
CampinasCascais
São Paulo e Bucareste (Romênia)
São PauloBucareste
Rio de Janeiro e Istambul (Turquia)
Rio de JaneiroIstambul
Curitiba e Miami (Estados Unidos)
CuritibaMiami
Curiosidades sobre Cidades-irmãs
A primeira relação de cidades-irmãs que se têm conhecimento é a de Coventry (Inglaterra), Volvogrado (Rússia) em 1942 (durante a 2ª Guerra Mundial), com a cidade de Dresden (Alemanha) se unindo à parceria em 1947 (no pós-guerra).
Um acordo foi estabelecido entre as cidades de Paris (França) e Roma (Itália), no qual as cidades teriam somente uma à outra como cidade-irmã. É deste fato curioso que surge a frase “Só Paris é boa o suficiente para Roma, e só Roma é boa o suficiente para Paris”.
A cidade de São Paulo e a cidade de Osaka (Japão) possuem mais de 45 anos como cidades-irmãs, uma união que floresceu principalmente devido a grande colônia japonesa que imigrou para o Brasil e se estabeleceu ali.
E ai, você já conhecia alguma coisa sobre cidades-irmãs? Conta pra gente!
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A Academia Brasileira de Letras (ABL) é uma das mais antigas entidades culturais do Brasil, tendo sido fundada em 1987 por grandes nomes da literatura nacional que, inspirados pela Academia Francesa, decidiram estabelecer uma versão desta instituição no país.
Composta por 40 membros efetivos e 20 sócios correspondentes estrangeiros, a Academia foi criada com o objetivo de promover e cultivar a língua portuguesa e a literatura nacional.
As cadeiras são concedidas de forma vitalícia, ou seja, ficam vagas somente após o falecimento de um membro. Para ser elegível a um assento, o candidato deverá:
Ser brasileiro nato;
Ter publicado, em qualquer gênero da literatura, obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livros de valor literário.
A eleição de novos membros
Após a morte de um de seus membros, a Academia realiza uma eleição por meio de votação secreto. É realizada a Sessão da Saudade e a partir deste momento os interessados dispõem de 2 meses para se candidatarem por meio de uma carta enviada diretamente ao Presidente.
A eleição irá acontecer 60 dias após a declaração da vaga e uma cerimônia é realizada para acolher este novo membro.
Curiosidades sobre a ABL
Machado de Assis foi o primeiro presidente eleito da Academia Brasileira de Letras e também nomeado como “presidente perpétuo”.
Apesar do cunho literário, a Academia também possui membros em outros segmentos como historiadores, padres e médicos. Esta diversidade vem devido à busca da instituição por trazer mais valorização da cultura popular brasileira.
O romancista, crítico e teatrólogo Henrique Maximiliano Coelho Neto (mais conhecido como Coelho Neto) foi um dos fundadores da Academia e também um dos poucos brasileiros a serem indicados para receber o Prêmio Nobel de Literatura. Nomeado em 1933, acredita-se que ele seja o escritor brasileiro que esteve mais próximo de receber a premiação.
Recentemente, dois nomes da arte brasileira foram nomeados como novos membros da Academia: a atriz Fernanda Montenegro e o cantor Gilberto Gil. A inclusão destas duas figuras ao corpo de membros é uma forma que a Academia encontrou de se aproximar mais da cultura popular brasileira.
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Como parte do projeto ROTA 2030, alunos e pesquisadores da Facens estiveram na Alemanha entre julho e a primeira semana de agosto para uma missão técnica.
Durante 19 dias, a equipe Facens usou a infraestrutura e o campo de provas outdoor do THI, Technische Hochschule Ingolstadt, para testes e validações dos modelos e algoritmos desenvolvidos no Brasil para o projeto “Detecção de motocicletas no cone cego de veículos“, do programa do setor automotivo ROTA 2030.
O THI (Technische Hochschule Ingolstadt), é parceiro internacional da Facens nesse projeto, que também conta com a Stellantis, Bosch e o ITA. A previsão de término do projeto está para dezembro de 2022.
Na imagem, pesquisadores e alunos Facens na Alemanha.
Sobre ROTA 2030
Em 2020, a Facens foi selecionada, em primeiro lugar da sua categoria, para a execução de um projeto de pesquisa e desenvolvimento na área de segurança veicular no programa Rota 2030.
A Rota 2030 é um programa do Governo Federal e tem como objetivo apoiar o avanço tecnológico e científico do setor automotivo, tendo a FUNDEP como coordenadora da Linha de Segurança Veicular .
Além do Governo Federal, o projeto aprovado também conta com a parceria de empresas do setor e outras instituições, como Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Technische Hochschule Ingolstadt (THI) e Bosch.
Sobre o projeto
O projeto de segurança veicular, desenvolvido por pesquisadores da Facens, ITA, THI e Bosch tem como objetivo diminuir as consequências desastrosas de uma colisão direta entre carro e moto, através da detecção de motos por radares veiculares e sinalização aos condutores.
Por meio de pesquisas, desenvolvimento de tecnologias, testes práticos e em softwares de simulação, o projeto visa ao desenvolvimento modelos e de algoritmos capazes de incrementar a segurança durante a condução do veículo.
Com os dados e testes, será possível a comparação dos diferentes resultados, alimentando uma grande base de dados e permitindo o desenvolvimento de um dos principais marcos do projeto: a criação de um modelo de radar, baseado em inteligência artificial, capaz de gerar dados sintéticos e realistas.
No último dia 9 de agosto, mais um aluno internacional se graduou pelo programa de dupla titulação da Facens com a universidade de Lleida, na Espanha.
Na ocasião, o aluno Jordi Peñalver Moragues concluiu a graduação de Engenharia de Alimentos pelo Centro Universitário aqui no Brasil.
Na Espanha, Jordi conclui o curso em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Escola Técnica Superior de Engenharia Agrária da Universidade de Lleida.
O programa de dupla titulação da Facens acontece por meio do DRI Facens (Departamento de Relações Internacionais). A modalidade permite que estudantes do Centro Universitário cursem um período no exterior em instituições conveniadas com convalidação de créditos em ambas instituições e obtenha o diploma da Facens e da instituição internacional.
Da mesma forma, estudantes internacionais de instituições conveniadas podem estudar um período na Facens com obtenção de diploma de ambas instituições.
As mudanças climáticas já são tema de discussão recorrente atualmente, pois os sinais desse impacto no meio ambiente têm se tornando cada vez mais visíveis e sentidos.
As queimadas e as altas temperaturas na Europa, ou as geadas e o frio intenso na América do Sul, são sinais que têm alertado as organizações ambientais internacionais de que uma decisão precisa ser tomada agora.
Mas antes de tudo, vamos contextualizar?
Mudanças climáticas são aquelas alterações nos padrões de temperatura e clima ao longo prazo, segundo a definição da Organização das Nações Unidas (ONU).
Essas alterações podem ocorrer de forma natural, mas, desde 1800, o termo tem sido muito associado às alterações causadas pelo impacto da ação humana na natureza, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis.
O aumento da atividade industrial e do número de veículos, somado ao desmatamento de importantes áreas florestais, resultam no aumento da concentração de gases na atmosfera (efeito estufa), elevando a temperatura média do planeta (aquecimento global) como consequência.
Os sinais no dia a dia
Os reflexos dessa ação humana no ambiente já são visíveis. Em junho deste ano, os termômetros europeus chegaram a atingir os 40°C, uma marca que não era vista no continente desde 1981.
Ao norte da Itália, agricultores correm o risco de perder boa parte de sua plantação devido à seca gerada pelos baixos níveis de lagos e rios da região.
Em contrapartida, a América do Sul vem enfrentando grandes ondas de frio. Algumas capitais no Brasil registraram temperaturas abaixo de 10°C e na serra catarinense a neve chegou com termômetros marcando 1,4°C.
Já a Argentina enfrentou temperaturas entre 5°C e 10°C no mês de maio, ainda antes do início do inverno.
Os cientistas apontam que, apesar de parte da causa das inesperadas temperaturas serem tempestades e os eventos climáticos como o La Niña, boa parte das alterações decorrem da ação do homem na natureza.
A tendência é de que isso piore caso não haja uma real mudança na postura dos governos e autoridades mundiais.
Projetos em prática
Tendo em mente as possíveis consequências que as mudanças climáticas podem trazer para todas as pessoas ao redor do mundo, alguns projetos já tentam mudar este cenário. Veja alguns abaixo:
Natura Cosméticos (Brasil)
A Natura é uma das maiores empresas de cosméticos no Brasil e possui um grande número de projetos internos visando à sustentabilidade de seus processos.
Um deles é o Programa de Carbono Neutro, no qual a empresa mede o número de emissões carbônicas da sua cadeia de produção e selecionam alternativas mais sustentáveis, como o uso de transporte marítimo ao invés do rodoviário por exemplo.
Águas Andinas (Chile)
Uma das maiores em serviços de tratamento de água no Chile, a empresa transformou suas três estações de tratamento de águas residuais em biofábricas que convertem águas residuais e lodo de esgoto em energia limpa de biogás.
A previsão é de que todas as estações se tornem zero resíduos, autossuficientes em energia e neutras em emissão de carbono até 2023, evitando a emissão de mais gases metano na atmosfera.
Fragments of Hope (Belize)
A organização não-governamental restaura os habitats de recifes de corais no Mar do Caribe e defende a gestão sustentável desses habitats, promovendo a conscientização e educação sobre o ecossistema marinho de Belize.
Essa ação é importante para os esforços contra a mudança climática, afinal uma das funções dos recifes de corais é agir como um reservatório de carbono e, desta forma, protege-los garante que o oceano absorva mais gases do efeito estufa.
Você conhece mais projetos que trabalham para combater as mudanças climáticas?